quarta-feira, 29 de março de 2017


Paciente de 79 anos que vem sofrendo de uma dor aguda muito forte há cerca de 1 mês. Os exames mostram deformações em toda a extensão da coluna coluna (osteofitoses). As dores apenas abrandam quando parado. Quando começa a andar logo tem de parar, pois as dores são muito intensas e não o permitem continuar. Após algum tempo de repouso consegue retomar a caminhada.
O paciente parecia desanimado e frustrado pois embora assumisse ter grande resistência à dor, esta ele não conseguia suportar.
É também relevante o facto de o paciente ter já feito mais de 15 sessões diárias de fisioterapia sem resultados aparentes. Isso acentua o desânimo pois está pouco esperançoso quanto à sua recuperação.
No dia do 1ºtratamento a sua dor era de grau 10 (numa escala de 0 a 10)e nem deitado a dor parava.  Foi necessário dobrar a sua perna com almofadas por forma a aliviar a dor
A dor vem desde a coluna lombar, passando pela virilha até ao joelho pela região anterior da coxa.
Fez-se então o 1º tratamento, este baseou-se em acupunctura distal com pequena mobilização da perna afectada, pois isto provocava um grande alívio momentâneo no paciente.
No final da sessão o paciente já saiu mais aliviado da clínica.
Quando voltou para o 2º tratamento reportou estar francamente melhor. As melhorias continuaram ao longo de todos os tratamentos.
As melhorias foram substanciais e ao fim 7 tratamentos o paciente já faz a sua vida normal.

quinta-feira, 23 de março de 2017


Certa manhã recebi uma senhora com dor severa no ombro. A paciente trabalha numa residência geriátrica e, ao evitar que uma das utentes caísse ao chão, fez um esforço que provocou uma dor muito severa no ombro do lado esquerdo.

Fez exames e foi-lhe diagnosticada uma bursite com derrame. Foi-lhe atribuída baixa e fisioterapia.
Fez mais de 10 sessões e, embora tivesse melhorado um pouco, continuava com grande limitação e dor.

A Marilia chegou ao meu gabinete com uma dor de grau 8 (0 a 10) e com claras limitações no movimento do braço. Não conseguia elevar o braço à frente, ao lado e não o conseguia dobrar para trás.

Foi então iniciado o tratamento. Comecei por fazer craniopunctura de Yamamoto tendo utilizado 2 pontos. Segundos depois pedi à Marilia que testasse o seu braço. Após teste, a dor havia baixado em 2 pontos e a mobilidade do braço aumentado no seu movimento frontal.

Foi então feito o resto do tratamento com base na acupunctura distal. A paciente saiu com dor nível 4 e com muito maior mobilidade, sobretudo no movimento frontal do braço.
 
Embora o tratamento de muitas patologias seja complexo e também demorado, isso não implica que não se possa melhorar desde logo a qualidade de vida dos pacientes. A acupunctura tem não só essa capacidade, como a de tratar a patologia em questão assim como muitas outras.