quinta-feira, 23 de março de 2017


Certa manhã recebi uma senhora com dor severa no ombro. A paciente trabalha numa residência geriátrica e, ao evitar que uma das utentes caísse ao chão, fez um esforço que provocou uma dor muito severa no ombro do lado esquerdo.

Fez exames e foi-lhe diagnosticada uma bursite com derrame. Foi-lhe atribuída baixa e fisioterapia.
Fez mais de 10 sessões e, embora tivesse melhorado um pouco, continuava com grande limitação e dor.

A Marilia chegou ao meu gabinete com uma dor de grau 8 (0 a 10) e com claras limitações no movimento do braço. Não conseguia elevar o braço à frente, ao lado e não o conseguia dobrar para trás.

Foi então iniciado o tratamento. Comecei por fazer craniopunctura de Yamamoto tendo utilizado 2 pontos. Segundos depois pedi à Marilia que testasse o seu braço. Após teste, a dor havia baixado em 2 pontos e a mobilidade do braço aumentado no seu movimento frontal.

Foi então feito o resto do tratamento com base na acupunctura distal. A paciente saiu com dor nível 4 e com muito maior mobilidade, sobretudo no movimento frontal do braço.
 
Embora o tratamento de muitas patologias seja complexo e também demorado, isso não implica que não se possa melhorar desde logo a qualidade de vida dos pacientes. A acupunctura tem não só essa capacidade, como a de tratar a patologia em questão assim como muitas outras.

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