quinta-feira, 31 de janeiro de 2013


·         Tenho de cumprir o Plano Nacional de Vacinação (PNV)?

Não. Podemos escolher não vacinar, assim como aderirmos apenas a algumas vacinas.


·         Qualidade das vacinas

Nem todas as vacinas têm a mesma composição. É possível saber antecipadamente, junto do seu médico, a composição das vacinas. Desta forma a decisão é mais sustentada.

Em alguns casos, as vacinas podem conter células fetais. Sim podem mesmo! Diferentes laboratórios conferir diferentes compostos nas vacinas, poderemos então escolher, dentro das possibilidades, a vacina que “mais nos agrada”.


·         Temos de começar a vacinação aos 0 meses?

Não. Embora o PNV sugira que sim, os pais têm toda a liberdade para decidir se o querem ou não. Assumem então a responsabilidade pela vacinação da criança decidindo qual a melhor altura para começar com o PNV.


·         Porque razão haveríamos de adiar as vacinas?

Há evidencias suficientes que relacionam as vacinas ao desenvolvimento de alergias, doenças autoimunes, autismo e até mesmo morte prematura. As vacinas têm um efeito de sobreposição, aumentando a probabilidade de efeitos colaterais à medida que as mesmas são administradas. Quanto mais vacinas forem administradas e quanto mais jovem for a criança, maior a probabilidade de existirem efeitos colaterais graves. Em alguns países a vacinação não é recomendada nos primeiros anos de vida.

Neste sentido, se os pais acharem, é possível adiar as vacinas por forma a permitir o melhor desenvolvimento do sistema imunitário. Os pais podem esperar até aos 2 anos de idade ou até mesmo aos 3, para começar o PNV.

Quando no Japão, foi mudada a estrategia do PNV, começando então aos 2 anos de idade, as mortes prematuras simplesmente desapareceram.

Sabemos hoje, que a barreira hemato-cefálica não está totalmente desenvolvida até aos 3 anos de idade. Por essa razão é muito mais fácil existir intoxicação no SNC com determinados componentes presentes nas vacinas, até essa idade. O mercúrio e o alumínio são frequentemente utilizados nas vacinas, têm um efeito altamente tóxico tendo em conta que a cada vacina administrada, é veiculada também uma porção destes dois componentes.

A decisão é da exclusiva responsabilidade dos pais.


·         Podemos parar com a vacinação a qualquer momento?

Sim! Mesmo que já tenham iniciado o PNV, caso decidam parar, podem fazê-lo. Como acima referido, as vacinas contêm mercúrio e alumínio, mas também formaldeído e outros elementos tóxicos. Estes elementos tornam-se mais tóxicos quanto maior for a sua quantidade presente no sangue. Para com a vacinação é também parar com um fonte tóxica para o corpo. Não existem efeitos colaterais por parar a vacinação.


·         Cuidados a ter durante a vacinação?

Quando decidimos vacinar, há certos aspectos a ter em conta. Devemos saber, primeiro que tudo, que as vacinas provocam, geralmente, efeitos colaterais. Quando administramos uma vacina mista (Ex:. DTPa), e se existirem efeitos colaterais, não poderemos saber a que vacina estes efeitos correspondem. Isto porque a vacina acaba por ser um conjunto de várias. Ao administrar uma vacina simples (Ex:.BCG), a haver algum efeito colateral, este é rapidamente associado à vacina e àquela que foi administrada. Isto permite uma melhor resposta por parte do médico.

Devemos à partida escolher vacinas simples, mesmo que no final isso signifique mais “picas”. Para além da vantagem referida, há também outra. Nas vacinas simples, geralmente, o corpo tem uma resposta mais eficiente, havendo uma imunização mais forte.

Antes de vacinar, tenha a certeza que o seu filho é alérgico e que não há antecedentes alérgicos na família. É preciso também que a criança esteja em condições de ser vacinada. A febre, alergia, diarreia, constipação, são todos sinais que devem suspender qualquer vacina. Apenas quando o bébé estiver plenamente saudável ele deverá ser vacinado. Esta regra deve também aplicar-se a adultos, embora seja muitas das vezes esquecida.

Ao vacinar, fique sempre com o nome do fabricante da vacina, assim como o número do lote. Desta forma ficará prevenido caso algo corra mal, podendo incorrer às instâncias legais para repor justiça. Não se esqueça que desta forma que se podem proteger futuras vítimas. Muito do que foi descoberto de mau sobre as vacinas, foi à custa de muitas vitimas. Não permita que continuem a existir mais!

Há também outras formas de prevenir efeitos colaterais, mesmo vacinando. Estudos defendem que a administração de 1gr de Vitamina C pode reduzir drasticamente os efeitos colaterais comuns das vacinas. Os estudos defendem que devemos começar com a Vitamina C um mês antes e acabar de tomar apenas um mês depois da toma da vacina. Podem ocorrer sintomas como diarreia, devido à dose administrada. Não há razões para alarme a Vitamina C não é tóxica.

A Homeopatia tem também comprovado grandes efeitos neste tipo de situações. Procure um homeopata competente para poder escolher os nosódios indicados para si ou para o seu filho.

 
·         É possível reduzir a dor relacionada à vacina?

Sim. Estudos têm vindo a provar que a associação da amamentação no momento de vacinação diminui a sensação de dor nas crianças. Sabemos também que no momento de amamentação são libertadas endorfinas, ligadas ao efeito analgésico no nosso corpo.

Aqui, mais uma vez, a decisão é dos pais. Se o enfermeiro se recusar a vacinar a criança enquanto esta amamenta, mudem de enfermeiro! Não podem obrigar a mãe a não amamentar durante o acto de vacinação.

53% dos bébés amamentados à base de fórmula de leite sofrem de estados febris após a vacinação. Em oposição apenas 25% das crianças amamentadas exclusivamente de leite materno, sofrem do mesmo problema. Faça tudo para amamentar o seu filho com o seu leite!


·         Diferenças entre vacinas simples e combinadas

As vacinas combinadas tendem a reduzir o número de vacinas administradas. Um estudo feito em Abril de 2012, defende que as vacinas combinadas tendem a provocar menor imunidade quando comparadas com as vacinas simples.


·         O sono interfere com a eficácia das vacinas?

Sim. Vários estudos indicam que a privação de sono diminui a imunização provocada pela vacina. O simples facto isolado de insuficiência de sono, aumenta as probabilidades de doença. Estudos recentes comprovam que em pessoas com um número reduzido de horas de sonos (6h ou menos), a imunização pode mesmo vir a não se verificar.  Algumas vacinas como é o caso da Hepatite B podem deixar de ter qualquer efeito.

Mais grave que a possível não imunização, é a pessoa estar tranquila e pensar que está imunizada. Quando não estamos imunizados adoptamos cuidados para evitar o contacto com o agente causador da doença. Quando estamos imunizados ou pensamos que estamos, esses hábitos preventivos deixam de existir…


·         É possível prevenir as doenças quando não estamos vacinados?

Sim!

Embora as vacinas possam, em alguns casos, ser grandes agentes protectores, há determinadas coisas que podemos e devemos fazer para que haja uma boa capacidade do sistema imunitário a quando do contacto com um determinados agente. Uma dieta equilibrada e reforçada em vitamina C e D assim como ómega 3 podem ter efeitos muito benéficos  de forma directa (num adulto) ou indirecta (na mulher que está a amamentar). O controle do stress assim como evitar determinados ambientes propícios à contaminação poderá fazer grande diferença.


·         Vacinar ou não vacinar?

Dificilmente os pais estarão 100% seguros de decisão que tomam.

Por um lado, ao vacinar ficamos “descansados”, pois estamos a fazer tudo o que a medicina moderna tem defendido nos últimos anos. Em teoria, estamos a imunizar os nossos filhos contra doenças altamente perigosas, como é o caso da poliomielite, tétano, hepatite B, e outras. Porém se algo correr mal, como por exemplo um choque anafilático, uma lesão grave no cérebro, pensaremos sempre “se eu não tivesse dado esta ou aquela vacina… se eu tivesse esperado um pouco mais, talvez hoje não estivéssemos nesta situação”, “não estaríamos a aumentar drasticamente a probabilidade de cancro, alzheimer, Parkinson, diabetes…”.

                Por outro lado, não vacinar ou vacinar selectivamente, permite protegermos os nossos filhos de elementos como o mercúrio, alumínio, formaldeído, de possíveis reacções como as anteriormente referidas e ainda alergias, doenças autoimunes, autismo, etc. Estamos também a permitir o bom e natural desenvolvimento do sistema imunitário assim como o do restante corpo e, em traços gerais, a aumentar a esperança média de vida. Mas, e se? E se ele por acaso é infectado com uma doença complicada  à qual não está vacinado? Pode ficar com lesões para toda a vida e até mesmo morrer, e eu não terei feito nada enquanto pai para prevenir tal situação…

Não creio que haja uma decisão que nos possa dar pleno conforto. Eu próprio, à beira de ser pai, permaneço com muitas dúvidas. Qualquer decisão que possamos tomar acarreta um risco. O que pensamos ser o melhor para o nosso filho ou para nós mesmos poderá não verificar-se.

O mais importante, é estarmos o mais esclarecidos possível, sobre os benefícios e malefícios das vacinas, os prós e os contras. No final, em consciência, cabe-nos a nós decidir.

 
Artigo baseado no site www.vaccineriskawareness.com

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


O Qi Gong é uma ginástica chinesa cuja origem remonta a tempos tão antigos que é difícil saber ao certo o seu verdadeiro início.
Supõe-se que terá começado de forma instintiva, para contrariar o frio e as dores ligeiras.

Com o tempo terá sido desenvolvido até chegar ao Qi Gong que conhecemos hoje. O Qi Gong não é mais nem menos do que aumentar, regularizar e fazer circular o Qi (Ki, Prana, energia) pelo nosso corpo.

É portanto uma ginástica física, energética e também espiritual. Tem por base a respiração abdominal que rege os movimentos do corpo e proporciona a tranquilidade necessária para o exercício meditativo. É precisamente através da respiração do Qi Gong que o Qi aumenta, para que depois possa ser distribuído para todo o corpo. A respiração é por isso algo de fundamental no Qi gong. É também algo que o difere de muitos outros exercícios comuns que não têm em conta a respiração nem a sua coordenação com o movimento efectuado.

Existem centenas, senão milhares de estilos de Qi Gong, isto porque, para além das diversas escolas e mosteiros que estiveram na origem da criação de determinados estilos (conjunto de exercícios de Qi Gong que têm por base um determinado objectivo), ao longo dos milénios as pessoas foram, à sua maneira desenvolvendo esses mesmos estilos, transformando-os ligeiramente. Acontece que, nos dias de hoje, os praticantes de Qi Gong facilmente aprendem uns com os outros diferentes estilos, tantos são os existentes. Exemplos de alguns estilos: Baduanjin, Wudang, Estiramento de Meridianos, Zhineng, Mawangdui, etc. O Qi Gong tem vindo apresentar excelentes resultados (alguns deles comprovados cientificamente) ao nível do stress, circulação, padrão de sono, tensão arterial, regulação e estimulação do sistema imunitário, na diminuição da incidência de doenças reumáticas, no controle ou melhoria de algumas doenças autoimunes, depressão, etc. Acima de tudo o Qi Gong proporciona a todos um bom momento de exercício físico, possível a todas as idades, acompanhado de descontração e relaxamento mental e emocional.

A prática continuada, para além de proporcionar uma boa forma física acompanhada de todas as possíveis alterações acima referenciadas, permite sobretudo uma mudança de estilo de vida. À medida que o tempo vai passando, a tranquilidade e clareza de espírito tendem a instalar-se de forma mais permanente, o que nos permite ter uma perspectiva diferente do mundo que nos rodeia. Por isso o Qi Gong é tão interessante. Acabamos por trabalhar o corpo na sua forma integral, como o próprio nome indica, trabalhar a energia.

O conceito de energia na cultura chinesa é um conceito abstracto e com muitas interpretações possíveis, principalmente se procurarmos a sua interpretação ao longo dos tempos. Aquela que me seduziu mais foi a que define Qi (energia) como o não fogo. Aqui o fogo simboliza as emoções e o ego, e portanto a energia é tudo o que existe à excepção das emoções e do ego. Quer com isto dizer que o Qi Gong trabalha a energia original, nutrindo-a levando directa e indirectamente a diminuição do ego e das emoções. Isto permite chegar àquilo que os Taoistas tanto desejam, a quietude suprema.

O Qi Gong deve por isso ser encarado como um projecto de vida, uma prática transformadora do corpo e mente nos seus aspectos globais. Um exercício com resultados  de curto, médio e longo prazo. A grande maioria dos praticantes sente os efeitos positivos do Qi Gong, mas nem todos conseguem, também devido ao ritmo das suas vidas, continuar esta prática.
Para mais informações sobre Qi Gong e Taoismo: daoismo.blogspot.pt
Objectivo: Avaliar o efeito da Acupunctura na Fibromialgia, comparando-a com a Fluoxetina

Método: Conduziu-se um ensaio clínico randomizado. 15 pacientes foram tratados com acupunctura e comparados com uma grupo de controle (n=15) com pacientes que receberam fluoxetina. Para avaliação dos resultados foi feito; Escala visual analógica, Questionário sobre o impacto da Fibromialgia (QIF) e determinado o número de pontos sensíveis.

Resultados: Depois de 4 semanas, o grupo de acupunctura estava bastante melhor em relação ao grupo de controle em diversos pontos sensíveis. Na totalidade dos sintomas da Fibromialgia, houve uma melhoria significativa no grupo de acupunctura comparado com o grupo de controle durante o período de estudo (P=0.01). A maior diferença dos resultados QIF, em média, foi observada às 4 semanas (42,2 vs 34,8 no grupo de controle e de acupunctura respectivamente; P=0.007). Após um ano de acompanhamento, os pacientes que receberam tratamento de acupunctura encontravam-se significativamente melhor em relação aos pacientes do grupo de controle. A fadiga e ansiedade foram os sintomas que mais melhorias sofreram na duração do acompanhamento deste estudo.

Debate: A acupunctura melhorou significativamente os sintomas da Fibromialgia para além de não ter apresentado efeitos colaterais e ter sido bem tolerada.

O Estudo conclui: comparando a acupunctura com a fluoxetina na Fibromialgia, a primeira foi eficaz, bem tolerada e sem efeitos adversos. A aplicação de acupunctura para tratamento da Fibromialgia pode ser benéfico na redução da dor, assim como em outros sintomas da doença.

Para ver o estudo na integra: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3518980/

domingo, 27 de janeiro de 2013

Abordando a terapêutica através dos 3 níveis energéticos (Shen, Qi e Jing), podemos facilmente estabelecer uma hierarquia no tratamento. Sabemos que o Shen corresponde ao Céu, ao divino e por isso ao Céu anterior, que o Qi, por sua vez, corresponde ao Homem, é o presente, a transformação e a emoção, e o Jing é a terra, a forma, a densifícação e a vivência neste plano.
Podemos então facilmente estabelecer, como prioridade, a regularização do Shen para que (através da lei do "alto parao baixo e da esquerda para a direita") todo o organismo fique ele também equilibrado.
Sabemos também que embora o Shen comande todo o organismo, e mesmo tendo a capacidade para regularizá-lo, se a causa advir do desequilíbrio do Qi ou do Jing, a doença reaparecerá um dia mais tarde.
Percebemos então que mesmo regularizando o Shen, se a causa for "inferior" então a cura será momentânea, pois a patogenesia não foi eliminada.
Podemos então esbelecer a seguinte terapêutica, regularizar o Shen e remover o causador da doença. Para a primeira parte, não é necessário o diagnóstico pois o mecanismo será sempre o mesmo. Para remover a causa da doença temos então de fazer um diagnóstico, e saber onde é que ela "habita" (no Jing, Qi ou Shen) e qual a sua natureza. No Jing, os factores ambientais, alimentares, actividade física e sexual, no Qi a respiração e as emoções, no Shen a diátese e a conjunctura espiritual.
A saber que esta abordagem não visa compartimentar o organismo, pois todas as estruturas se interligam, não havendo por isso, algo que seja só Jing ou só Qi...
Alimentação
Sabemos que a alimentação deve ser apropriada a cada um de nós, embora haja, no geral, leis às quais todos nós obedecemos. Devemos todos ter horários na nossa alimentação, devemos racionar as refeições, ingerir alimentos de qualidade e da época, e não devemos ter um grande número de refeições diárias. Estas simples leis alimentares são, na maioria das vezes quebrada, e embora muitos de nós não preste atenção, são causadores de grandes desiquilibrios orgânicos (deficiência de Yang do baço, Humidade-calor no Fígado, deficiência de Yin do Rim, estase de sangue, etc.)
Para além destas regras de ouro, devemos depois ensinar o paciente a confeccionar e a elaborar a sua dieta.
Factores ambientais
Os eternos inimigos ou amigos, consoante a época do ano... Embora se diga popularmente, "isto deve ser por causa da mudança de tempo" as pessoas (no ocidente) não aprenderam a viver convenientemente com os factores ambientais. Desta forma muitas das vezes estão sujeitas a ataques de vento, frio, humidade, humidade-calor, etc. Mais uma vez deve-se ensinar os pacientes a conviver diariamente com estas energias, preciosas à natureza, mas facilmente incomodativas ao Homem.
Actividade física e sexual
A actividade física e sexual activam a circulação de Qi e de sangue por todo o organismo. Quando bem efectuados regularizam o organismo podendo até fortalecê-lo. Quando a actividade física é insuficiênte existe acumúlo de Yin Qi no organismo, o Qi do fígado não circula correctamente, afectando a nutrição dos músculos, Wei Qi enfraquece e a pessoa fica sujeita a ataques externos, principalmente de Humidade e frio. Quando em excesso, o exercício físico desgasta a energia Yin, movendo o sangue e o Qi no sentido externo do corpo, provocando suor e calor interno. Pode provocar graves lesões orgânicas levando mais tarde a distúrbios emocionais.
Quando a actividade sexual é insuficiente, Jing Qi acumula-se no aquecedor inferior (no caso da pessoa não conseguir direccionar a energia) podendo provocar obcessão sexual, polucção nocturna, autoritarismo, dores no baixo ventre, sonhos eróticos, entre outros sintomas. No caso de excesso sexual (o excesso depende da idade da altura do ano, assim como da própria alimentação e estilo de vida da pessoa), o indivíduo lesa Jing Qi, desgastanto a essência, podendo provocar astenia, depressão, impotência, infertilidade, falta de ambição, medo, ejaculação precoce, hipertensão, entre outros.
Como vêem, a grande maioria das pessoas possui desequilíbrios a este nível (Jing).
Emoções
As emoções armazenam-se nos 5 orgãos, mediante a sua afinidade, e necessitam que estes estejam saudáveis para elas "não se irem embora". No momento do nosso nascimento todos recebemos os 5 Shen, do céu anterior (Wu Jing Shen), as 5 virtudes, emoções "positivas" que, todas juntas, representam o indivíduo emocional equilibrado. Com o crescimento do indivíduo e a formação da personalidade/Ego, já do céu posterior podem surgir algumas ou todas as chamadas 7 emoções (Raiva, medo, tristeza, alegria exuberante, preocupação, melancolia e o terror).
Quero com isto dizer, que devemos reencontrar as Wu Jing Shen (Bondade-Hun, Ordem-Shen, confiança-Yi, integridade-Po, sabedoria-Zhi) transformando as 7 emoçoes do céu posterior. Para que isto aconteça é fundamental que os orgãos estejam equilibrados. Por sua vez para os orgãos estarem equilibrados, o pensamento deve ser o correcto, a alimentação apropriada e o estilo de vida adaptado às necessidades orgânicas, energéticas e espirituais.
Quando o nosso comportamento não é correcto, lesamos os orgãos produzindo emoções negativas. Os principais orgãos que regem as emoções são o Coração (o imperador) e o Fígado (o general), o primeiro comanda e o segundo organiza. O fígado metaboliza todas as emoções (principalmente durante o sono), enquanto que o coração purifica-as (através do fogo celeste). Portanto qualquer que seja o orgão afectado produzindo a emoção correspondente (exemplo: insuficiência de Qi do Pulmão provoca tristeza) o coração e o fígado irão sempre estar afectados. Isso leva a outros problemas. Assim que o fígado começa a metabolizar a emoção produzida, entra em esforço (aquece lesando o sangue) deixando de fixar o seu Shen, as Hun. Nesta situação as Hun saem do Fígado e a pessoa torna-se irritável, com falta de objectividade, medrosa, ansiosa... Esta situação leva a que o Shen do coração se destabilize, levando à perda da razão, capacidade organizativa e de controle sobre os restantes Shen. A partir deste momento todos os outros Shen ficam em desiquilibrio. Podendo chegar a um ponto em que as Po se apoderam do corpo, para que este continue vivo.
Concluímos que é fundamental prestar atenção ao aspecto emocional, pois através dele podemos ficar afectados energética e físicamente, para além de não conseguirmos evoluir espiritualmente.
Respiração
É a respiração que regula a circulação de Qi, que por sua vez impulsiona o sangue, sendo transportado por este.
O Qi circula a cada mão travessa por movimento respiratório. Isto quer dizer que uma respiração rápida provoca uma circulação rápida, e uma respiração lenta, provoca uma circulação lenta. Sabemos que se o Qi circular depressa provoca calor (Yang), se circular devagar, provoca frio (Yin). Se partirmos do princípio que ao Yang equivale o desgaste e a degradação, e ao Yin a formação e manutenção, concluímos que uma respiração lenta promove a longevidade. Por outro lado uma respiração lenta e profunda é sempre mais estável que uma respiração rápida e superficial, logo o Qi circulará melhor com uma respiração lenta.
Vemos então que a respiração será um aspecto fundamental para manter o equilíbrio do Qi e indirectamente, do sangue ( controle sobre o aspecto físico).
Shen
Se todos os factores mencionados anteriormente, estiverem regularizados, e mesmo assim persistir a doença, então, é porque o indivíduo está sob a influência de doença espiritual. A este nível poderão haver diversas causas, desdo Karma, a influências espiritas como à simples ausência de trabalho espiritual. Sabemos que se trabalharmos o aspecto espiritual e se o desenvolvermos, vamos sublimar o Shen. Sublimando o Shen adquirimos consciência dos nossos corpos (do que está correcto e incorrecto), no mundo que nos rodeia (da influência externa) e do nosso papel durante esta vida. Logo, se temos todo este conhecimento, não haverá nada que nos impede de sermos saudáveis uma vez que sabemos tudo o que necessitamos para que isso aconteça.
A acupunctura é como uma arte, o acupunctor deve por isso ter a habilidade de saber escolher os pontos correctos assim como inserir a agulha da forma mais dócil e harmoniosa possível.
Ao inserir a agulha atravessam-se diversos tecidos do corpo com diferentes sensibilidades. O paciente pode então sentir uma série de diferentes sensações derivadas das diferentes estruturas que a agulha atravessa.
O que é acupunctura?
A acupunctura consiste em reequilibrar a circulação energética no corpo através da insersão de agulhas nos pontos de acupunctura. Mas não basta pôr as agulhas nos pontos certos... Há que activar esses pontos por forma a provocar esse reequilíbrio, caso contrário é como perdirmos algo a alguém que está adormecido. Simplesmente nada acontecerá.
Quando o acupunctor insere uma agulha, ele deve atravessar todos os tecidos físicos da forma mais subtil possível para que não haja desconforto do paciente. Após chegar ao ponto de acupunctura o acupunctor deve procurar o Qi. Procurar o Qi, significa esperar pela chegada de energia no ponto, para que esta desempenhe o efeito pretendido. Quando isso acontece chama-se TeQi, a chegada do Qi.
Este TeQi verifica-se de várias formas, tanto pelo paciente como pelo acupunctor. O paciente verifica várias sensações: pode haver sensação de formigueiro, pequeno choque eléctrico, dormência, sensação de calor, etc. Para o acupunctor existe uma percepção de Qi no cabo da agulha que chega muitas vezes antes de o paciente sentir essa mesma energia.
É fundamental obter esta sensação. Ela não é dor mas sim uma sensação, diferente da dor que pode ser sentida ao inserir a agulha.
Há portanto duas situações possíveis:
A dor obtida por inserir incorrectamente a agulha. Não recomendável
O TeQi, sensação essêncial para que a Acupunctura tenha o efeito desejável.
Em conclusão, a Acupunctura não deve doer, mas deve sim sentir-se!
Desde a revolução industrial, que o Homem se afastou por completo dos seus ritmos naturais, não voltando mais a aproximar-se destes. Desde então temos vivido obcecados pelo desenvolvimento tecnológico, pela massificação.
A partir desse momento, Nós, começámo-nos a julgar donos do mundo e, com isso, tudo mudámos com o pretexto de acharmos ser o melhor para nós.
Passamos a acreditar apenas naquilo que comprovamos com o nosso paradigma científico ("ver para crer"), o que nos levou à hipocrisia e ignorância de negar hoje o que defendemos amanhã.
Como é que os nossos filhos nos podem levar a sério quando hoje lhes dizemos que esta civilização é a mais evoluida de todos os tempos, e amanhã já dizemos não é bem assim... Amanhã ficamos a saber que, o que ontem era maravilhoso, hoje é terrível pois criou desiquilíbrio social, destruição do nosso planteta, aumento das catástrofes naturais, degradação da saúde, etc.
Ora Hoje, em pleno século XXI, o Homem parece ter recuperado desta paragem cardíaca. Hoje começamos a ter um pouco de consciência daquilo que se vai passando à nossa volta. Começamos a dar um pouco de valor aos costumes dos nossos ancestrais, começamos a tentar recuperá-los, pouco a pouco.
Hoje a saúde começa a aparecer como verdadeiro factor de felicidade, um não existe sem o outro, não se é feliz sem saúde, nem se tem saúde sem felicidade. Hoje cada um de nós começa a exigir o direito à Saúde. Este é o direito básico de cada ser vivo.
Mas como podemos nós ser saudáveis nesta sociedade? Será que sabemos como atingir esta benção?
E como que por milagre, aparecem as medicinas holísticas, algumas delas, pois outras foram destruidas nos tempos bárbaros da ignorância...
Mas as poucas de que temos conhecimento dão-nos tudo aquilo que precisamos, ensinam-nos como sair deste caminho doentio, e encontrar o caminho de volta para o nosso paraíso.
O que falta então? Nada!!!
Temos então de deitar mãos à obra, esta é uma altura de trabalho, de comunicação, de entreajuda, de professor/aluno. Devemos educar todos os jovens que se fizermos bem hoje, amanhã não terão de voltar a trás como nós, pois estão a seguir o caminho correcto.
A medicina Holística não é apenas a medicina do Futuro, mas sim a Medicina, horizontal e intemporal, e que por isso nos dá a segurança necessária para seguirmos em frente.
 
As vacinas foram apresentadas pela primeira vez por Louis Pasteur, em meados do séc. XIX.

A vacina consiste na administração de um, ou vários, microrganismos por forma a provocar uma resposta imunitária ao microrganismo administrado. A vacina é na realidade uma infecção controlada que agride o corpo, este reage combatendo-a e desenvolvendo imunidade para futuras tentativas de invasão do mesmo microrganismo.

Qual a composição das vacinas? 

Para que a vacina não seja muito perigosa, esta tem de controlar o microrganismo para que este esteja condenado à partida. Desta forma o corpo vencerá sempre, ou quase sempre…

Existem por isso dezenas de componentes utilizados neste processo. Serão mencionados apenas alguns.

·         Vitamina C  - Como antioxidante

·         Timerosal – Uma forma de mercúrio utilizado como conservante. Altamente tóxico e polémico

·         Neomicina – Antimicrobiano (utilizado por ex:.  na varicela, Herpes Zoster…)

·         Lactose – Como estabilizador

·         Hidrocortizona

·         Glucose

·         Glutamato

·         Formaldéido – Agente inativante (Influenza, Hep. B…)

·         Aliminio – Coadjuvante (Hep B, Hep A…)

·         Albumina

Estes são apenas alguns dos componentes usados.

 Terá a vacina malefícios?

 Vamos por partes. Em primeiro lugar, o estímulo provocado pela vacina pode ser comparado ao de uma doença. É por isso normal que, após a toma da vacina, apareçam diversos sintomas

Efeitos colaterais

                Leves  - 1 em 3 pessoas

Dor de cabeça

Infecção do trato respiratório superior

Sérios – detectados apenas 6 meses após vacinação

Sangue na urina e nas fezes

Pneumonia
Estes são efeitos colaterais gerais das vacinas. Cada vacina tem efeitos colaterais específicos, dependendo do tipo de agente infeccioso utilizado como também dos componentes presentes na mesma.

De notar que não é apresentada a estatística dos efeitos colaterais considerados sérios. É também importante lembrar que não estão disponíveis estudos sobre possíveis efeitos colaterais que surgem em 10, 20 e 30 anos. Uma curiosidade:  um dos efeitos graves  que pode ocorrer na vacinação contra a Difteria, Tétano e Tosse Convulsa é a lesão permanente do cérebro.

Em segundo lugar e mais importante, são os efeitos causados pelas substâncias utilizadas nas vacinas. Desde as alergias à toxicidade neurológica, são muitos os efeitos causados por alguns destes componentes. Os que mais preocupam são o Timerosal (Thimerosal), alumínio, formadéidos…

Uma vez que durante a vida são inúmeras as vacinas que tomamos, são também várias as doses de várias substâncias, entre elas o Timerosal que é altamente tóxico.

 (Para mais informações consultar www.cdc.gov ; www.vaccinesafety.edu )
Contraindicações das vacinas

Precisamente por actuar no sistema imunitário, não devemos ser sujeitos à vacinação nos seguintes casos:

·         Depressão do sistema imunitário

·         Em caso de infecção (infelizmente são vários os casos em que os médicos sugerem a vacina em pleno período infeccioso)

·         Alergia a algum dos componentes da vacina

·         HIV

·         Gravidez

Embora aqui também as contraindicações possam multiplicar-se em função da vacina em causa, existem 3 grandes contraindicações aceites: Gravidez, Depressão do sistema imunitário e problemas alérgicos.

Devemos ser vacinados e vacinar os nossos filhos?

É um tema cada vez mais polémico, seja pela questão social, cultural, médica e/ou científica.

A sociedade exerce uma pressão e critica forte sobre aqueles que têm reservas em relação a este assunto. A cultura acumulada na sociedade mundial diz que a vacinação salvou a civilização moderna do desastre em vários períodos do século passado, e embora em alguns casos, isso possa ser facilmente comprovado, nem em todos podemos pensar da mesma forma. A comunidade médica negligencia todos os dias os efeitos colaterais possíveis num jovem e principalmente numa criança. Tem no seu subconsciente que a vacina tem mais de bom que de mau e isso faz esquecer muitas vezes a divulgação necessária aos seus pacientes. Torna-se grave quando em casos absurdos como o da gripe sazonal, o HPV, são utilizados como “arma de arremesso” criando o medo na população e levando-o à vacinação com base em puras mentiras!

Em relação à comunidade científica é necessário analisar as coisas de forma ligeiramente diferente.  Existem estudos encomendados pelos grupos farmacêuticos  e outros por cientistas, ou pequenos grupos independentes.

Embora não sejam ouvidos pelos media e muito menos pelos responsáveis pela saúde nos diversos países (grandes devedores dos grupos farmacêuticos ), prefiro confiar nos estudos feitos por grupos independentes, principalmente quando chefiados por cientistas anteriormente ligados ao desenvolvimento das vacinas.

Portanto, para sabermos se devemos ou não ser vacinados, devemos primeiro ter em conta os benefícios e malefícios, e saber se estamos em condições de receber a mesma. Em segundo, e não menos importante, devemos analisar cada vacina segundo a sua verdadeira importância e se é realmente necessária. Muitas vezes o risco da vacina é muito superior à probabilidade de ser contaminado, e no caso de ser contaminado, ao risco que a própria doença representa.

Neste caso, apresentadas as mais valias e contrapartidas das vacinas, resta-nos conhecer o perigo de incidência de algumas doenças.

Desafio o leitor a pesquisar a incidência de doenças como a Varicela, Sarampo, Coqueluche, Meningite, tuberculose, tosse convulsa, poliomielite, rubéola, etc . Após verificar que algumas das vacinas deixam de ser fundamentais (quer pela alta improbabilidade ou pelo fraco distúrbio que a doença pode causar) recomendo que pesquise sobre as vacinas, os seus componentes, os seus riscos, e só após toda esta pesquisa deve tomar a sua decisão.

 O que sabemos é que, em algumas vagas de vacinação, surgem problemas gravíssimos. Geralmente estes casos não vão a público ou não lhes é dada a devida relevância. Há casos como os do HPV (associado ao cancro do cólo do útero, mesmo sem estudos sérios a comprovar o mesmo) que esteve na origem em dezenas de mortes de jovens inocentes; em França dezenas de pessoas tornaram-se doentes de Esclerose Múltipla após terem sido vacinados contra a Hepatite B, casos de infertilidade na Indonésia após politicas de vacinação…


A importância das vacinas

A vacina é um tratamento médico muito eficiente  (assim demonstrão muitos estudos não isentos) e que propõe a salvação de milhões de pessoas. Tem a capacidade de preparar o corpo contra infeções que facilmente são mortais, como é o caso do Tétano. Não deixa de ser verdade que a vacina consiste num estímulo muito forte no organismo e sobretudo o excesso de vacinação pode facilmente levar o organismo a graves distúrbios do sistema imunitário (doenças autoimunes, alergias). Possui também componentes que podem ser muito lesivos para o indivíduo como o caso do Timerosal.

Em suma, a vacina é uma arma importante que deve ser usada com cuidado e apenas quando necessária. É importante refletir muito bem sobre a vacinação que é realmente necessária e não cair no erro de se vacinar contra tudo, como se isso nos fosse salvar de todas as infeções possíveis.

Com bom senso, é possível mantermo-nos protegidos contra determinados microrganismos muito perigosos, e sobretudo, mantermos o nosso corpo saudável e forte para que nenhum outro nos possa atacar.

Durante toda a minha vida fui ouvindo dizer que a gordura fazia mais mal que bem. O excesso é usual e conduz facilmente à obesidade, ao aumento de “mau” colesterol, à diabetes, dislipidemias e em casos mais graves, enfartes e AVC’s.

Quando comecei a frequentar o curso de Naturologia, entre muitas outras, a nutrição era uma das cadeiras deste curso. Tive aqui a oportunidade de aprender mais profundamente acerca deste tema. Segundo a Nutrição “clássica” ou ainda oficial, a razão pela qual as gorduras são perigosas é, em primeiro lugar pq possuem 9 calorias por grama, fornecendo muito mais energia que os hidratos de carbono e as proteínas; em segundo lugar, dentro do grupo das gorduras, há ainda a gordura saturada, presente nas carnes, lacticínios, frutas tropicais, etc. A gordura saturada é considerada uma das maiores, senão a maior, causa de aumento do mau colesterol, assim como da obesidade.

Fui então aprendendo que dentro do grupo das gorduras, havia as boas e as más. De um lado a gordura saturada raramente considerada interessante na nossa dieta, do outro lada a gordura polinsaturada vista como boa poe uma série de razões, no meio a gordura monoinsaturada que às vezes é considerada boa outras vezes nem tanto…

Felizmente a ciência não vive escrava de dogmas sociais e corporativos e a minha aprendizagem não parou com a finalização do meu tão proveitoso curso. Na minha experiência clínica fui observando muitos pacientes, muitos deles com aumento dos triglicéridos, colesterol  total e LDL. Embora tivessem cuidado com a alimentação, bebessem chás para o colesterol  e tomassem os medicamentos indicados , eles raramente conseguiam controlar este desequilíbrio.

Fui tentando encontrar respostas. Porque é que uma pessoa com uma dieta equilibrada, pobre em gorduras e rica em legumes pode ter excesso de colesterol e triglicéridos?

Primeiro há que entender o Colesterol, de onde vem, o que é e o que faz no nosso organismo. Em segundo lugar, estudar as gorduras e também qual a sua função no nosso organismo

 

·         O Colesterol

 

o   De onde vem?

O colesterol é essencialmente proveniente do nosso organismo, sendo produzido pelo fígado, cérebro, espinal medula e regra geral por todas as células do nosso organismo. Apenas uma pequena parte provém da alimentação. O colesterol, por via alimentar, provém de todos os alimentos de origem animal.

o   O que é?

É um álcool, considerado um esteroide, é uma substância fundamental no nosso corpo e encontra-se presente em todas as estruturas apresentando um papel fundamental no nosso metabolismo.

o   O que faz no nosso organismo?

 

·         Juntamente com a gordura saturada, confere rigidez e estabilidade às células. Quando a dieta é rica em poli-insaturados, o colesterol tende a substituir a gordura saturada na parede das células, o que muitas vezes está por detrás de uma baixa de colesterol sérico após a substituição na dieta de gordura saturada por poli-insaturada

·         É um percursor de corticoides (cortisol, aldosterona, progesterona e testosterona) essenciais no mecanismo de stress, fertilidade, metabolismo ósseo, etc

·         Intervém no metabolismo da Vit A, E, K e é percursor da Vit D

·         É parte integrante e fundamental da Bílis, líquido determinande para o processo de digestão e absorção

·         Antioxidante poderoso

·         Fundamental para o adequado funcionamento da serotonina no cérebro. Estudos afirmam a relação entre baixos níveis de colesterol e estados de depressão e insónia.

·         No crescimento do bébé é fundamental para o correcto desenvolvimento do cérebro e sistema nervoso

·         Participa na manutenção da flora intestinal, mantendo a saúde da parede do intestino

Como se pode concluir, o Colesterol é fundamental para uma boa saúde, intervindo em quase todos os processos do organismo. Apesar de todas estas vantagens, o Colesterol pode ser perigoso. Ele pode degradar-se quando submetido a altas temperaturas ou quando exposto ao oxigénio. Uma vez danificado torna-se perigoso, podendo atacar a parede das artérias. Geralmente este tipo de colesterol, assim como algumas gorduras poli-insaturadas encontram-se facilmente degradados em alimentos processados. No caso do colesterol ele é facilmente encontrado em más condições nos ovos em pó, leite em pó (que também é utilizado em leites com gordura reduzida por forma a “encorpar” a bebida), para além de carnes e outras gorduras ricas em colesterol que tenham sido fritas a altas temperaturas.

·         O bom e o mau colesterol

Na realidade o que chamamos de bom e mau colesterol não é Colesterol mas sim Lipoproteinas. As lipoproteínas são moléculas que transportam o Colesterol no sangue, assim como Triglicéridos. Existem 3 tipos de lipoproteínas:

o   HDL –Liproproteinas de Alta Densidade ou o conhecido “bom colesterol”

o   LDL – Lipoproteinas de Baixa Densidade mais conhecido como “mau colesterol”

o   VLDL – Lipoproteinas de Muito Baixa Densidade, pouco conhecidas e raramente faladas

Na realidade não há bom nem mau Colesterol, nem boas nem más Lipoproteinas. Cada Lipoproteina tem um papel específico assim como características próprias. Enquanto as HDL têm como função transportar o Colesterol das células para o Fígado para que este o degrade ou envie para  Vesicula Biliar, as LDL e VLDL têm como função transportar o colesterol do Fígado para as células do corpo. Na realidade todas desempenham um papel importante, umas destribuem o colesterol produzido por todo o corpo, enquando outras trazem-no de volta ao Figado para degradação ou para participar no processo digestivo através da Bilis. Outra diferença entre as Lipoproteinas é a sua densidade. Enquanto que as HDL são moléculas pequenas que circulam com facilidade nos pequenos vasos, as LDL e VLDL são moléculas maiores e são consideradas como causadoras de “entupimento” nos pequenos vasos. Quando o Colesterol sérico aumenta, os triglicéridos aumentam, o LDL aumenta, uma coisa é certa, há uma disfunção metabólica, mas dificilmente será de origem alimentar. Existem inúmeras causas para um aumento de Colesterol no sangue, desde infecções agudas e crónicas, doenças autoimunes, reumatismos crónicos, etc. O aumento de colesterol é apenas uma consequência de que algo corre mal e que deve ser investigado.

·         Gorduras

 

o   Saturada – Resistente a temperaturas elevadas, é também produzida pelo nosso organismo através de hidratos de carbono. Ex:. Ác. Palmítico, esteárico, láurico…

o   Mono-insaturada – Produzidos através da gordura saturada, existentes em diversas estruturas da natureza. Relativamente estáveis, podem ser utilizadas no cozimento. Ex:. Ác. Oleico, palmitoleico, erúcico…

o   Poli-insaturada –Não a conseguimos produzir, a nossa única fonte é a alimentar. São pouco estáveis, facilmente destruídos a elevadas temperaturas ou exposição solar. Não podem ser submetidos a elevadas temperaturas. Ex:. Ác. Linoleico, linolénico, araquidónico…

 

·         Classificação segundo o comprimento

o   Cadeias curtas – Contêm entre 4 a 6 átomos de carbono. Não necessitam de ser decompostos no processo digestivo e são absorvidos directamente pelo intestino. Têm propriedades antimicrobianas, virais e fúngicas. Ex:. Ác. Cáprico, butírico.

o   Cadeias médias – Contêm entre 8 a 12 átomos de carbono. São também absorvidos sem sofrerem digestão, sendo rapidamente absorvidos para produção de energia. Contribuem para o desenvolvimento do sistema imunitário, possuem propriedades antimicrobianas. Presentes geralmente em manteigas e óleos tropicais. Ex:. Ác. Láurico.

o   Cadeias longas – Contêm entre 14 e 18 carbonos. Podem ser saturados, mono-insaturados ou poli-insaturados. Ex:. Ác. Oleico, esteárico

§  Existem ainda os de cadeia muito longa (entre 20 a 24 átomos de carbono), tendem a ser altamente insaturados. Ex:. Ác. Araquidónico, eicosapentanóico.

 

·         A Digestão

 

                A digestão é um processo complexo que diz respeito a muita coisa, desde a sensação da fome, aos estímulos visual, olfactivo e sensitivo, até à mastigação e a sua continuação pelo estômago e instestinos, muito se passa neste processo. Irei focar-me no Intestino Delgado onde se dá grande parte da digestão das gorduras assim como a sua absorção. O pâncreas e a Vesicula Biliar são quem assume o processo de digestão no Intestino delgado, auxiliados pela flora intestinal que ajuda a digerir alguns nutrientes para os quais o nosso organismo não está preparado. O pâncreas produz então a Lipase, a enzima que vai continuar a digerir as gorduras (já parcialmente partidas na boca e no estômago), desta vez, e com a interveção da bílis, a lípase vai conseguir partir a gordura em partículas pequenas o suficiente para que possam ser absorvidas. A bílis consegue isolar as partículas de gordura potenciando a acção da lípase. A malabsorção pode estar ligada à deficiência de bílis e/ou secrecção de lípase assim como a inflamação do intestino delgado. O Colesterol que veio ajudar à digestão será, em grande parte absorvido, a sua eliminação pode ser tanto maior quanto maior for o consumo de fibra.

Depois de conhecer um pouco mais as gorduras e o colesterol, fiquei a perceber que o aumento de colesterol sérico, LDL e triglicéridos são essencialmente causas de outros distúrbios que devem ser analisados e não camuflados. Quanto à tendência de AVC ou Enfarte do miocárdio por excesso de Colesterol, hoje sabemos que os grandes factores de risco são a Hipertensão e a arteriosclerose. O grande indicador clínico de risco é a homocistéina e não o colesterol ou LDL.

Em relação ao bom e ao mau, creio não haver nem um nem outro. O que há, é a necessidade de estabelecer limites e equilíbrios no consumo das gorduras. No que as gorduras poli-insaturadas diz respeito, consumir sempre mais Omega 3 (sardinha, cavala, atum, bacalhau…) do que Omega 6 (oleaginosas) e sem nunca as submeter ao calor. A gordura mono-insaturada é muito importante, o ácido oleico (gordura principal do azeite e que serve de medida para o seu grau de acidez) por exemplo, é um excelente estimulante ao funcionamento da Vesicula Biliar e uma das gorduras mais presentes no nosso organismo. As gorduras saturadas são também importantes, sabendo-se hoje que em nada contribuem para o aumento de peso e que têm importantes acções no corpo, como é o caso do ácido Láurico que combate o desenvolvimento da Candida Albicans responsável por muitas infecções no tracto intestinal e vaginal.

 

Espero ter contribuído para  a desmistificação das gorduras, boa investigação…